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terça-feira, 16 de fevereiro de 2021

História de uma Gaivota e do Gato que a Ensinou a Voar

 


Autor: Luís Sepúlveda
Título: História de uma Gaivota e do Gato que a Ensinou a Voar
Editora: Porto Editora
Ano de edição: 2012
Nº de páginas: 141


Sinopse / apreciação crítica

Esta é uma fábula que fala do espírito de grupo e da amizade, da preservação do ambiente e dos direitos dos animais.    

Zorbas é um gato grande, preto e gordo. Um dia, uma formosa gaivota apanhada por uma maré negra de petróleo deixa ao cuidado dele, pouco antes de morrer, o ovo que acabara de pôr.

Como era um gato de palavra, Zorbas cumpriu as três promessas que fez à gaivota Kengah antes de morrer: não comer o seu ovo, criar a pequena gaivota e ensiná-la a voar. 

 Quando Kengah estava a pôr o ovo, com as suas últimas forças, Zorbas foi procurar ajuda a casa de Colonello, um gato muito sábio que mesmo não sabendo nada sobre gaivotas dava uns conselhos que ajudavam.

 O gato Sabetudo, na sua enciclopédia, não conseguia encontrar nada relacionado com gaivotas, nem a ovos, mas os três gatos tiveram a ideia de pôr benzima no rabo de Secretário e tirar o petróleo do corpo e das asas da gaivota Kengah. De nada valeu, ela já estava morta.

 Ditosa foi o nome que eles escolheram para a gaivotinha, depois de muita discussão.

 Ajudar a pequena gaivota a voar foi uma tarefa difícil, mas com a ajuda de todos os seus amigos, Secretário, Sabetudo, Barlavento e Colonello, conseguiram educá-la e tornaram-se pais dela.

Salvador, 7.º Ano

O Rapaz do Pijama às Riscas

 


Autor: John Boyne

Título: O rapaz do pijama às riscas

Editora: ASA

Ano de edição: 2006

Nº de páginas: 176 


Sinopse / apreciação crítica

Bruno, de nove anos, era um rapaz inocente que vivia em Berlim com a sua família. Até que certo dia o pai deu-lhe a novidade que tinham de ir viver para outra cidade e deixar Berlim, porque iria desempenhar uma nova função no seu trabalho. 

Pela janela do seu quarto na nova cidade Acho-Vil, começou a observar umas grades de arame farpado e um monte de casas com uns pontinhos pretos que, ao longe, pareciam ser pessoas. Bruno andava intrigado com a situação e resolveu explorar o local. O pontinho que via transformou-se numa pinta, que se transformou numa mancha, que se transformou num vulto, que se transformou num rapaz. Um menino Judeu que vivia do outro lado da vedação e que vestia sempre um pijama às riscas. Estando cada vez mais perto dele, começaram a falar e tornaram-se grandes amigos.

Durante um ano, Bruno ficou de pernas cruzadas a falar diariamente com o seu novo amigo, o Shmuel, numa amizade que foi crescendo.

Lê este livro e faz parte desta amizade.

Salvador, 7.º ano

 


A Fada Oriana

Autor: Sophia de Mello Breyner Andresen

Título: A Fada Oriana

Editora: Figueirinhas

Ano de edição: 2010

Nº de páginas: 82  


Sinopse / apreciação crítica

Era uma vez uma fada chamada Oriana. Era bonita e guardava uma floresta, que lhe tinha sido entregue pela rainha das fadas. Ela cuidava de toda a gente e de todas as coisas, mas tinha um carinho especial pela velha que vivia sozinha e ajudava-a muito.

Um dia Oriana estava ao pé do rio e viu um peixe que estava muito aflito e quando olhou para o rio viu o seu reflexo e reparou na sua beleza. O peixe, dia após dia, cultivou nela a vaidade e ela foi abandonando a floresta. De vez em quando ainda ia visitar a velha, mas depois esqueceu-a por completo.

A rainha das fadas viu o abandono da floresta e ficou muito zangada, por isso tirou-lhe as asas e a varinha de condão. Oriana ficou muito triste. A rainha das fadas disse-lhe que só lhe devolveria as asas e a varinha de condão se fizesse algo para as merecer. Passados alguns dias, Oriana avistou a velha muito cansada e cega que se aproximava de um abismo. Oriana, mesmo sem asas, saltou para o abismo e agarrou a velha. Nessa altura, apareceu a rainha das fadas, que lhe devolveu as asas e a varinha de condão. Então, Oriana levantou a sua varinha de condão e ficou tudo encantado.

Mafalda A.,  7.º Ano

A Floresta


 Autor: Sophia de Mello Breyner Andresen

Título: A Floresta

Editora: Porto Editora

Ano de edição: 2019

Nº de páginas: 84 


Sinopse / apreciação crítica

Uma menina de onze anos, chamada Isabel, adorava a quinta onde vivia nos arredores de uma cidade.

No mês de Outubro, num sábado à tarde, Isabel dirigiu-se a um bosque perto de sua casa e, encontrando um enorme carvalho, cujas raízes lembravam pequenas cavernas, resolveu construir lá uma casinha para anões. Na quinta-feira seguinte, qual não foi o seu espanto ao ver um verdadeiro anão a dormir na casa que havia construído.

Com o passar do tempo, Isabel e o anão tornaram-se grandes amigos e ele contou-lhe a história da sua vida.

Há mais de dois séculos, existia ali uma densa floresta que fora invadida por uns bandidos que atacavam e assaltavam todos os que por lá passavam.

Um dia, os ladrões já velhos e doentes foram apanhados por uma armadilha e vencidos por um mercador e pelos seus homens.

O capitão dos bandidos conseguiu escapar e antes de morrer pediu aos frades, que viviam no convento da floresta, que entregassem o seu tesouro escondido a um homem bom que com ele fizesse boas obras.

Isabel queria que o anão entregasse o tesouro ao seu professor de música, mas o anão não aceitou e sugeriu que a pessoa ideal para receber o tesouro seria o doutor Máximo, que estava a tentar transformar as pedras em ouro.

Passado algum tempo, a cidade organizou uma festa em honra do sábio cientista que aproveitou a ocasião para dar o ouro aos pobres.

Finalmente, o anão tinha cumprido a sua promessa e estava livre por se juntar ao seu povo nas florestas do Norte. Mas nunca esqueceria a sua amiga Isabel. 

Gonçalo F.,  7.º Ano 

Uma Aventura nos Açores

 Autor: Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada

Título: Uma Aventura nos Açores

Editora: Caminho

Ano de edição: 1997

Nº de páginas: 208 



Sinopse / apreciação crítica

História de cinco amigos que conhecem um milionário chamado Tony, que lhes propõe irem para a ilha dos Açores e eles aceitaram. Foram no seu avião privado e durante a viagem conhecem o Sam(Samuel), que é o sobrinho do Tony.

Quando chegam aos Açores, ficam instalados num hotel. Passados alguns dias, Sam recebe uma carta misteriosa. Pedro viu tudo e foi contar aos seus amigos que, quando ele estava a ler a carta, ficou com uma cara bastante assustada, e pensaram que se trataria de uma carta com ameaças, mas não tinham a certeza, por isso decidiram investigar. Nessa noite, a Teresa foi ao quarto de Sam para ver se encontrava a tal carta misteriosa. Procurou nos bolsos dos casacos e das calças, mas não encontrou nada, então decidiu procurar no quarto, onde, de repente, encontrou um pedaço da carta no lixo. Como ouviu barulho, decidiu levar o caixote do lixo para o seu quarto, para poder procurar melhor e encontrou os outros pedaços que faltavam, confirmando-se a suspeita.

No dia seguinte, eles foram nadar e então algo estranho aconteceu: Sam agarrou-se aos pés do Tony e quase o afogou. Tony furioso perguntou ao Sam porque lhe tinha feito aquilo ao que Sam respondeu que tinha tido algumas tonturas.

Alguns dias depois, conhecem Mário e Sara, que eram muito parecidos, ambos altos, com cabelo longo e preso.

Os amigos perguntaram o que eles estavam a fazer e eles responderam que estavam à procura do ouro da Atlântida e os amigos decidiram ajudá-los.

Alguns momentos depois, o condutor foi buscá-los para regressarem ao hotel.

O hotel tinha duas piscinas, uma era ao ar livre, a outra era coberta, mas todos quiseram ir para a descoberta, pois estava um lindo dia de sol. Pouco depois, como estavam exaustos, decidiram ir dormir.

De repente soou o alarme de incêndio e eles acordaram de imediato, saindo dos seus quartos em direção àsaída do hotel. Lá fora viram que o fumo vinha do quarto do Tony e ficaram assustados. Entraram outra vez no hotel e ajudaram Tony a sair do quarto. Alguns segundos depois, chegaram os bombeiros e apagaram o fogo.

Passados uns dias, foram dar um passeio e encontraram um senhor gordinho e bochechudo, perguntando-lhe quem ele era e o que estava ali a fazer. O senhor, muito educadamente, disse que se chamava Eduino Amaral e que era detetive. Os amigos ficaram a conversar sobre o assunto.

Como eles tinham fome, foram a um bar comer bolos e beber sumos. De repente entraram dois marinheiros, já bastante bebidos, que eram muito suspeitos e ficaram ainda mais, quando Pedro os ouviu a passar uma informação para o Sam.

Eles disseram ao Sam que fosse ter com eles ao Porto. Então os cinco decidiram segui-los para ver o que acontecia. Eles acabaram por lutar com dois falsos marinheiros. As gémeas e o Chico foram pedir ajuda, mas um homem grande apareceu à frente das gémeas e trancou-as dentro de um contentor.

Depois de algumas horas, as ajudas chegaram, mas não havia sinal das gémeas, por isso, no dia seguinte, trouxeram os seus cães, para descobrir onde elas estavam, o que aconteceu logo de seguida.

Vários dias depois, eles foram pescar com os “amigos do Tony “, mas aquela pesca era uma tentativa de assassinato que não resultou, pois eles voltaram para o mar e foram para uma gruta lá próxima.

O detetive chegou e prendeu os assassinos e encontrou os desaparecidos.

Chegaram à conclusão que o Sam não tinha feito nada de mal.

Gostei do livro porque tem aventura, mistério e é engraçado ao mesmo tempo.

Beatriz M.,  7.º Ano

Heróis da Horta

 Autor: Ulf Stark Charlotte Ramel

Título: Heróis da Horta

Editora: Torva

Ano de edição: 2011

Nº de páginas: 27


Sinopse / apreciação crítica

Era uma vez duas crianças que gostavam de brincar no jardim, mas os vegetais não gostavam assim tanto, porque elas estavam sempre a meter os pés em cima deles.

Um dia, as crianças estavam a brincar no jardim e a bola saltou por cima da cerca e aterrou ao lado de uma fila de endros. Estes ficaram aterrorizados e esperavam que velhinha lhes desse um bom raspanete. Mas a velhinha só lhes disse que estavam a brincar e que era fácil distraírem-se.

Os meninos viram que a velhinha estava triste e perguntaram o que se passava. Ela respondeu que a irmã estava doente e que tinha de ir tratar dela.

Desde que a velhinha partiu, as crianças brincavam todos os dias no jardim e repararam que os vegetais estavam a murchar, porque estava muito calor. Eles queriam ajudar mas não sabiam como, porque não entendiam nada de vegetais. Então os vegetais puseram os meninos do tamanho deles para eles os poderem ajudar.

Depois de os vegetais estarem bem novamente, as crianças foram para o mercado vendê-los e todas as pessoas queriam comprá-los.

Na noite anterior à chegada prevista da velhinha, os frutos e os vegetais organizaram uma festa para as crianças. Os pirilampos brilhavam por entre as folhas, o grilo tocava música e a minhoca dançava.

Quando a velhinha regressou a casa, ela estava triste e ao mesmo tempo feliz. Feliz porque a sua irmã já estava melhor e triste ao pensar na sua horta, pois ela pensava que todos os frutos e vegetais estavam secos.

Quando a velhinha viu a horta não conseguiu dizer nada, mas os seus olhos encheram- -se de lágrimas de alegria e agradeceu aos meninos por tudo o que fizeram.

Isabel M., 7.º ano


O Menino que não Gostava de Ler

 


Autor: 
Susanna Tamaro

Título: O menino que não gostava de ler

Editora: Editorial Presença

Ano de edição: 2001

Nº de páginas: 48


Sinopse / apreciação crítica

Leopoldo, no dia seguinte do seu oitavo aniversário, decidiu fugir de casa, porque, mais uma vez, recebeu de prenda livros quando ele tanto pedira umas sapatilhas.

Leopoldo gostava muito de correr pelos campos e à beira-mar, mas nunca o fazia, porque os seus pais não gostavam de sair.

Ele era obrigado a ler, porque, quando o levaram ao psicólogo, este diagnosticou-lhe papiro fobia, ou seja, não gostava de ler por causa da televisão e dos jogos, sendo assim os seus pais obrigavam-no a ler.

Cansado desta tortura, Leopoldo fugiu de casa. Depois de deambular pelas ruas, encontrou um velho cego, que começou a conversar com ele, contando-lhe a história da sua vida.

O velho disse-lhe que tinha pena de não ter lido o final de um livro. Foram comprá-lo, mas Leopoldo não conseguiu ler-lhe o livro até que percebeu o porquê. Leopoldo precisava de óculos para ler, daí toda a sua angústia enquanto lia.

De volta a casa, seus pais trataram de levá-lo ao oftalmologista e a partir daí ele ganhou vontade de ler e leu o final do tal livro ao seu velho amigo.

Diogo T., 7.º ano

O Mundo da Inês 4 - Acreditam no Príncipe Encantado?

 


Autor: Sara Almeida Leite

Título: O Mundo da Inês 4 - Acreditam no Príncipe Encantado?

Editora: Porto Editora

Ano de edição: 2019

Nº de páginas: 160 


Sinopse / apreciação crítica

As alunas do Roseiral tinham regressado das férias e estavam de volta para o 3º período escolar.

 No colégio, encontram-se de novo todos alunos, criando-se relações de amizade e de conflito. Destaca-se Zé Maria, que aparece a pedir ajuda a Inês, uma amiga chamada Constança destrói um drone, que era do filho da diretora do colégio, Olga, uma menina que não gostava nada de Inês, decide dificultar- lhe a vida .  Como se desenvencilhará Inês de todos os problemas que lhe surgem? Inês conseguirá ter sucesso?

Inês C. e Aitana, 7.º ano


Rosa, Minha Irmã Rosa


Autor
: Alice Vieira

Editora: Editorial Caminho

Ano de Edição: 1980

Nº de Páginas: 116

 



Sinopse / apreciação crítica

Esta história fala de uma menina chamada Mariana que era filha única e vivia com os seus pais. Quando a mãe teve outra filha, a Mariana percebeu que a partir daquele momento ia ser tudo diferente. Logo no dia em que a mãe foi para o hospital, foi dormir na casa da avó Elisa, mas não dormiu lá muito bem. A Rosa nasceu e a Mariana começou a sentir ciúmes porque tudo girava em volta da bebé. Um dia Mariana e a mãe foram fazer compras. A mãe estava sempre a queixar-se, mas Mariana adorou o passeio porque sentiu que era filha única, outra vez.

Quando a Rosa fez três meses, Mariana começou a contar-lhe histórias e a habituar-se a repartir o seu espaço com a irmã, mas só quando a irmã, que se veio a chamar Rosa, foi internada no hospital, porque ficou muito doente, é que começou a sentir a sua falta. Depois de muito sofrimento, a irmã curou-se e voltou para casa. Nesse momento, Mariana percebeu que a irmã era muito importante na sua vida e nunca mais teve ciúmes.

Daniela, 5º ano




Enigmas Policiais


Autor: Jim Sukack

Ilustrador: Lucy Corvino

Editora: Editora Replicação

Ano de Edição:2008

Nº de Páginas: 94

 


Sinopse / apreciação crítica

O livro fala-nos de um detetive amador muito inteligente (Stanwick) e do Inspector Walker. Juntos detetaram falhas, incongruências, falsas declarações, falsos álibis e usando a sua grandiosa inteligência resolvem todos os mistérios, todos os crimes da localidade. 

É um livro muito divertido que põe à prova a nossa atenção e inteligência. Aprende-se muito!

Victor, 5.ºano





quinta-feira, 4 de fevereiro de 2021

A Viúva e o Papagaio

 

Título: A Viúva e o Papagaio
Autor: Virgínia Woolf
Editora: Porto Editora
Nº de Páginas: 48




Sinopse / apreciação crítica 

Esta história fala sobre a senhora Gage, uma velha viúva, a quem o irmão morreu, deixando-lhe uma herança de 3000 libras e a casa. Então, certo dia, a senhora Gage foi à cidade onde o irmão vivia buscar a herança, mas quando chegou só havia uma casa velha com um papagaio, que estava sempre a dizer “Não está ninguém em casa!” , que era a única coisa que aprendera com o irmão da senhora Gage. Porém havia um segredo escondido, que o papagaio acabou por revelar à senhora Gage.

Luísa, 7.º Ano


O Segredo do Rio

 




Título: 
O Segredo do Rio
Autor: Miguel Sousa Tavares
Ilustradora: Fernanda Fragateiro
Editora: Oficina do Livro
Nº de Páginas: 44




Sinopse / apreciação crítica

Um rapaz vivia numa casa branca, perto da qual havia um rio. No verão, o rapaz gostava de ir passear perto do rio e, à noite, deitava-se na areia a ver as estrelas.

Um dia o rapaz, ao passear junto do rio, ouviu um barulho e ficou cheio de medo, mas depois viu que era um peixe. Ele falava a língua das pessoas. A partir desse momento, tornaram-se muito amigos. Conversavam, mergulhavam e divertiam-se muito juntos.

O rapaz protegeu sempre o peixe e o peixe ajudou o rapaz quando ele mais precisou.

 Filipe, 7.º ano