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domingo, 12 de dezembro de 2021

O Golpe | Robert Muchamore



Título: O Golpe   
Autor: Robert Muchamore   
Ilustrador: Hodder Children's Books   
Editora: Porto Editora   
Ano de edição:  2008   
N.º de páginas: 352   



Sinopse / apreciação crítica

Leon Tarasov é um criminoso, que enriquece surpreendentemente rápido e de forma suspeita. Quando a polícia pede ajuda à CHERUB para observar de perto uma situação, a missão de James é apenas investigar a fonte de riqueza de Leon Tarasov. Mas quando James descobre provas sobre um grande golpe, a missão torna-se a maior e principal preocupação da CHERUB e da polícia. 
Mas a aventura não acaba aqui! Por isso, pega no livro e verás
 que te vais sentir a entrar no mundo  real.

Tomás, 8.º ano

O Mundo em que vivi | Ilse Losa




Autora: Ilse Losa
Título: O Mundo em que vivi
Edição: Edições Afrontamento
Ano de edição: 1999
N.º de páginas: 196



Sinopse / apreciação crítica
A história inicia-se durante a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), quando a pequena Rose vive com os avós, Markus e Ester, numa pequena vila alemã. Rose adora e respeita o avô, que a trata com muito carinho; pelo contrário, a avó é mais fria e rege-se pelas palavras “prático e económico”, que Rose detesta. Rose perde os dois avós e vai viver com os pais e os irmãos, mudando-se para a cidade e entrando para a escola.
Ilse Losa escreve sobre um mundo e uma época que conheceu muito bem:  passamos de uma infância feliz a uma sociedade marcada pelo preconceito e onde Rose não podia viver, apenas pelo facto de ser judia. A autora descreve igualmente bem o tempo feliz da infância, as dificuldades de crescer num país como a Alemanha de então, e as crescentes dificuldades encontradas pelos judeus. 
A personagem central, Rose, passa de ser uma criança inocente e feliz, frágil, mimada pelo avô, a uma adulta independente que toma uma decisão radical que lhe salva a vida.
Recomendo a leitura desta obra, sobretudo porque nos permite ter uma visão do que sucedeu durante um período terrível da história do século XX.
Isabela, 8.º ano

 

O Velho e o Mar | Ernest Hemingway


Título: O Velho e o Mar 
Autor: Ernest Hemingway 
Ilustrador: Bernardo Marques 
Editora: Livros do Brasil 
Ano de publicação: 2013 
N.º de páginas: 80


Sinopse / apreciação crítica

O Velho e o Mar é uma novela de Ernest Hemingway, escrita em Cuba, em 1951, e publicada em 1952. É considerado o seu último grande livro, sendo também uma das suas obras mais populares e conhecidas.  
O livro conta-nos a história de Santiago, um velho pescador que possui um jovem amigo, chamado Manolin, que o incentiva a pescar. Há já quase três meses sem conseguir pescar um único peixe, o seu isco é finalmente mordido por um enorme espadarte. O peixe imponente resiste, arrasta a sua canoa cada vez mais para o alto mar e obriga a uma luta agonizante de três dias que o velho Santiago acabará por vencer, para logo se ver derrotado. 
Uma das características que mais me encantou foi a simplicidade da escrita, a precisão narrativa e descritiva, além da criação de duas personagens que se complementam perfeitamente: um velho pescador que se sente numa maré de azar, e um jovem que o incentiva a continuar a tentar. Por outro lado, devo admitir que certas partes me desmotivaram e tornaram a leitura deste fantástico livro monótona e sem emoção, como certas conversas entre Santiago. 
Na época do lançamento de O Velho e o Mar, o livro recebeu opiniões positivas e negativas dos críticos literários. Porém, até hoje perdura como uma obra de referência do escritor. O Velho e o Mar é, então, uma constante luta entre a natureza e o homem, a luta pela sobrevivência exemplificada na batalha de uma personagem cativante e solitária contra um peixe arisco em alto mar. Entre outros aspetos, podemos destacar nesta história a importância da perseverança e da sorte. 
Eu recomendo a leitura deste livro, pois acho que é um clássico para todos, que conta com a presença de uma incrível história e moral e de uma linguagem e forma de escrita bastante acessível e descritiva, tornando todos os momentos bastante vivos. 
Guilherme Teixeira, 8.º ano