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sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019

Silka


Título: Silka

Autor: Manuela Bacelar e Ilse Losa 

Editora: Edições Afrontamento
Ano de Edição: 1984           
Nº de páginas: 39





         Sinopse/apreciação crítica: 

A história fala de uma menina que numa certa tarde de calor foi ao mar. Caminhou sem hora marcada e encontrou um aglomerado de casinhas desabitadas. Entrou numa delas e nesse momento o mar ficou revolto. ela assustou-se e fugiu dali. E quando chegou ao monte, do outro lado das dunas e das tristes casinhas, viu que o mar voltara à sua calma. 
Ora, Numa daquelas casinhas, vivia Silka com os pais e os dois irmãos. Aconteceu que  um certo dia,  depois de Silka  ter regressado da aldeia, com um cesto de fruta saltou – lhe da blusa um bicho, meia cobra, meio peixe, dum azul transparente como o das pedras – marinhas. Na manhã seguinte, os pais da Silka depararam – se no limiar da casa com quatro bichos do mar, meio serpentes, meio peixes, do azul transparente das pedras marinhas.
Pela madrugada do dia seguinte, os irmãos de Silka foram buscar uma galinha branca que enfeitaram com flores de laranjeira e levaram para junto do rochedo onde Silka se despira para tomar banho no mar. Dali a pouco assomaram do mar os três casamenteiros. Ao verem a galinha enfeitada de noiva enfureceram – se de tal maneira que se puseram vermelhos como sangue. Ao saber da brincadeira com a galinha enfeitada de noiva, à espera de ser levada ao noivo no fundo do mar, sentiu – se envergonhada da indelicadeza dos irmãos. Pela madrugada vestiu – se de branco e, sem que ninguém a visse, saiu de casa e foi sentar – se junto ao rochedo, à espera do que viesse a acontecer. À medida que o tempo foi passando, Silka começava a sentir saudades da praia.
Naquele dia, em que os estranhos visitantes levavam Silka para o fundo do mare junto de Reinaldo, os pais e os irmãos esperavam desesperadamente por ela. À tardinha, quando o sol era brasa no céu, Silka conseguiu arrastar – se até às dunas onde se encontravam os rapazes transidos de pavor por verem as ondas a galgar espumando e bramando e da cor do sangue. Então Silka gritou o nome do marido.

  



Catarina , 5. ºAno

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